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segunda-feira, 27 de abril de 2015

A gente é tão pequeno. Aquele velho clichê de quem nós somos apenas um grão de areia é totalmente válido. No mundo tem muita coisa ruim acontecendo. Muita gente sofrendo. E eu sou muito sensível com essas coisas. Mas, convenhamos, só se no lugar do coração houver uma pedra é que alguém não vai se tocar de alguma forma com as coisas que acontecem. Sempre que vejo alguém passando necessidade, alguém sofrendo, alguém lutando pra sobreviver, eu sinto um aperto tão forte no meu coração, uma vontade de chorar, uma angústia grande, uma sensação de injustiça. É aí eu me questiono: por que todo mundo não pode ser plenamente feliz? Ter saúde, ter um lar, ter família, ter comida todo dia. Por que o poder econômico é tão grande para alguns e inexistente para outros? Hoje enquanto eu estava no trânsito vi um senhor de muleta acompanhado de duas mulheres, aparentemente a esposa e a filha. O ônibus estava passando e eles precisaram correr para não perderem. Ele se desequilibrou e por muito pouco não caiu e se machucou. O muito pouco que eu ouso chamar de luz. A luz que com fé em chamo de Deus. É exatamente a fé que não vai me fazer perder as esperanças. Porque fé é acreditar, crer, confiar, ter esperança. Tem uma vontade imensurável dentro do meu ser para ajudar o próximo, tornar a vida dele suave, preencher o estômago dele, pôr um sorriso no rosto. Eu sei que de pouquinho em pouquinho a gente faz um mundo. Meu desejo mais sincero vai aqui: ajudar por amor para um mundo melhor. Se sou cheia de sonhos como eu sempre digo, tu podes ter a certeza que um deles é esse. E com fé e ação eu vou conseguir. Amém. 

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