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segunda-feira, 30 de março de 2015

Sobre a sinceridade em nós mesmos.


Nem sempre eu consigo ser só sorrisos. Geralmente, eu acordo bem, mas não sou de muitas palavras logo cedo. E se a coisa não estiver lá muito boa, fecho a cara mesmo. Eu gosto MUITO de sorrir, de coração. E gosto disso pelo simples fato disso transparecer a minha alma. Gosto como meu rosto muda quando eu sorrio, gosto de transmitir ao mundo o quão bom é ser feliz. Mas ser é diferente de estar. E tem dias, meu caro, que eu não estou. É, e mesmo aquelas pessoas que sempre parecem estar com tudo resolvido nas vidinhas delas, também acordam para um dia em que não estão felizes. E forçar a barra, forçar o fingimento - no meu caso - não faz nada bem e só piora mais ainda o caos do dia. 

Todo mundo tem problemas. Uns mais, outros menos. Alguns com problemas sérios, outros nem tanto assim. Mas cada um tem a sua trouxinha de trouble. E algumas dessas trouxinhas, meu caro, pesam muito mais que outras. E a gente precisa respeitar isso. A gente precisa se respeitar. Saber olhar no fundo dos olhos do outro e aceitar aquela dor que ele sente. E não somente aceitar. Mas ajudar também. Oferecer um sorriso seu, um aperto de mão suave, um abraço demorado, um ombro tranquilo capaz de absorver as lágrimas ou, quem sabe, apenas um bom ouvido para escutar o desenrolar daquela trouxinha. 

Eu tenho os meus problemas. Meus pais também têm os deles. Meus amigos também. E por aí se vai... E em alguns dias, os meus problemas, tiram o sorriso do meu rosto. Porque acaba sendo muito difícil me manter assim por fora enquanto o meu mundo desaba dentro de mim. Chatinho demais isso, eu sei. Algumas vezes - na maioria delas - eu deixo as lágrimas escorrerem por meu rosto. Ouvi falar que faz bem chorar, colocar pra fora, não se prender. E olha, faz bem mesmo. 

Qual a lição disso tudo, meu caro? Sinceridade. Sabe? Não há nada mais você que ser sincero. Ser sincero com o outro. Ser sincero consigo mesmo. Não finja sentimentos, caráter, personalidade e emoção. Tudo tem que partir de dentro de si mesmo. Com verdade, com luz, com amor. Sorrir faz muito bem, ô se faz. Já falei disso mil vezes por aqui. Mas se for pra fazer isso, que seja de coração. E, no final das contas, fechar a cara num dia cinzento ou chorar rios de lágrimas numa tarde chuvosa também faz parte. 

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